Este é um estudo de nível absurdo-psicológico sobre nada.
Nada.
Um estudo de nivel teológico-alegórico sobre nada.
Nada.
Zero, vazio, vácuo? Não.
Nada.
César Cielo?
Nada.
Uma visão contemporânea do passado e do futuro. Uma visão indiana sobre as adversidades da liberdade animal.
Nada.
Prestar atenção na respiração durante quinze minutos, em silêncio.
Nada.
Xuxa, careca de olhos claros?
Nada.
Xuxa, só para baixinhos, é avistada no alto do cume da bússola do redentor. Saindo da academia de celular na mão.
Nada.
Sentir o incessante constante da presença.
Nada.
Vida após o brigadeiro. Prazer sensorial.
Nada.
Nomes compostos, mantras e rituais.
Nada.
Michael Phelps?
Nada.
Parar, continuar, viver, morrer, se importar, xingar, balançar, navegar, namorar, escrever, pensar, viajar.
Nada.
Tudo na teoria do nada.
Nada.
Peixe?
Nada.
Aquele indecifrável incômodo de que há alguma coisa: aquele movimento a fazer, aquela frase a escrever, aquela correção ortográfica.
Nada.
Quando acontece de se flutuar, respirar, girar os braços, bater as pernas. Crawl, costas, medley, peito, borboleta.
Nada.
O melhor lugar pra ficar, a melhor coisa a fazer, a vista mais bonita, o sentimento mais puro, a visão mais estarrecedoramente leviana, "candidata".
N A D A
Tudo tudo.
Nada nada.
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